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PLANO DE AULA DOIS

Conhecendo o ciclo de vida dos mosquitos e construindo armadilhas

Mosquitos são insetos comuns que ocorrem em muitos ecossistemas ao redor do mundo, particularmente nas regiões tropicais e subtropicais. São fontes de alimento para muitas espécies de animais como peixes, aves, anfíbios e répteis em diferentes ecossistemas. Existem mais de 40 gêneros de mosquitos e mais de 3500 espécies conhecidas. Alguns mosquitos são polinizadores e por isso essenciais para o fornecimento de serviços ecossistêmicos de polinização e produção de frutos, e consequentemente para garantir a segurança alimentar. No entanto, algumas espécies de mosquitos de três gêneros, Anopheles, Aedes e Culex, transmitem doenças que afetam pessoas, incluindo malária, chikungunya, dengue, Zika, febre amarela urbana, entre outras. Mais de cinco milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças transmitidas por mosquitos.

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Neste plano de aula, propomos uma metodologia que apoia o desenvolvimento de pesquisas sobre a incidência de mosquitos, a partir da coleta de larvas em armadilhas, em espaços utilizados pelas crianças, como suas casas, os pátios ou o entorno das escolas. A partir de uma atividade realizada em grupos e na própria escola, as crianças poderão conhecer e entender melhor os gêneros de mosquitos vetores de doenças, além de observar e identificar suas larvas e seu ciclo de vida por meio da utilização de armadilhas (ovitrampas) e utilizando o aplicativo Globe Observer Mosquito Habitat Mapper.

Objetivos:

1) Promover, através da utilização do “ciclo de indagações”, o desenvolvimento de pesquisa relacionada ao monitoramento de criadouros de mosquitos;

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2) Fomentar a compreensão de problemas atuais da sociedade através da problematização, e realização de pesquisa em Ciências;

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3) Promover o conhecimento do ciclo de vida de mosquitos vetores de doenças e fomentar estratégias de investigação e controle de suas populações;

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4) Contribuir para a para melhoria da saúde nas comunidades e bairros;

5) Apoiar o desenvolvimento de iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade;

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6) Elaborar ações de ‘agir localmente pensando globalmente’, implementando junto à comunidade escolar medidas de prevenção a doenças transmitidas por mosquitos;

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7) Esclarecer à comunidade escolar a importância de apoiar e participar de atividades de Ciência Cidadã para o desenvolvimento de uma comunidade viva e em constante vigilância no combate de doenças e conservação do meio ambiente.

Anos a serem trabalhados (Ensino Fundamental II): 6°- 9° ano
Habilidades da BNCC trabalhadas

Habilidades da BNCC

(EF06CI06) identificar a organização de diferentes seres vivos.

(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas.

(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc.

(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas destinadas à saúde.

(EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de vida.

(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.

(EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da identificação de alterações climáticas regionais e globais provocadas pela intervenção humana.

Ano

6

7

8

9

EF09CI13) Proposição de iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade.

Tempo sugerido: 2 horas e 40 minutos, ou 4 aulas de preferência não contínuas, para permitir a análise das armadilhas ao longo do tempo.

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Materiais necessários (Por grupo)

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  • 01 Folha de coleta de dados  das larvas de mosquitos

  • 01 Folha sulfite

  • 01 Lápis grafite                                                                            

  • 01 Garrafa pet (com seu lacre)

  • 01 Lixa

  • Arroz ou ração de peixe ou gato

  • Água

  • 01 Fita isolante

  • 01 Tesoura

  • 01 Tule

  • Dispositivo celular com o aplicativo GLOBE Observer instalado (não é necessário que todos os grupos tenham um celular, como poderão entender mais adiante no item Orientações)

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Materiais de consulta

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  • Guia armadilha de mosquito + fio condutor

  • Protocolo de larva de mosquito

  • Missão Mosquito do GLOBE guia das doenças dos mosquitos

  • Vídeo para a construção da armadilha

  • Protocolo do mosquito da Hidrosfera do GLOBE

 

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Para a realização desta atividade, é importante que o professor ou professora faça uma introdução sobre o Programa Globe de Ciência Cidadã e o aplicativo Globe Observer, protocolo Mosquito Habitat Mapper, e seu uso, para possibilitar a observação, identificação, e desenvolvimento das larvas de mosquitos dos gêneros Anopheles, Aedes e Culex. Além disso, é importante que outras temáticas, essenciais para a compreensão do experimento, sejam previamente abordadas. São elas: ciclo de vida dos três gêneros de mosquitos, e importância da utilização de armadilhas para controle do número de mosquitos e incidência de doenças. Finalmente os alunos devem receber instruções sobre a montagem de armadilhas para coleta de mosquitos, e o manuseio de microscópios acoplados a celulares.

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Para isso será de extrema importância a leitura do “Protocolo do Mosquito da Hidrosfera” do GLOBE. Recomenda-se ainda a leitura das páginas 12-32 do material "     Missão Mosquito do GLOBE guia das doenças dos mosquitos”, para o entendimento da ecologia dos mosquitos.

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Essa atividade é baseada na execução completa de um Ciclo de Indagações sobre a ocorrência de mosquitos vetores de doenças que afetam os seres humanos, principalmente mosquitos do gênero Aedes, vetores que podem transmitir febre amarela, dengue, Chikungunya, e Zika. O Ciclo de Indagações permite trabalhar o método científico através do desenvolvimento de experimentos com as crianças, a partir da formulação de propostas de pesquisa a partir de perguntas elaboradas pelas crianças. Nesta atividade, as crianças utilizarão armadilhas de oviposição, ou ovitrampas, para analisar a ocorrência de mosquitos nas escolas, residências, e outros locais.

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Para a execução da pesquisa na escola utilizando a metodologia do Ciclo de Indagações, o professor ou professora pode separar os alunos em grupos de 3-4 alunos idealmente. Em cada grupo, os alunos podem ter funções, por exemplo, uma pessoa anota os dados no aplicativo ou planilha para coleta de dados, outra pessoa analisa as armadilhas, outras realizam a observação das larvas de mosquitos. Essas funções podem ser trocadas ao longo da atividade, que pode durar um ou mais dias.

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Para a realização desta atividade é recomendado que o professor ou professora abordem previamente, em detalhes, os ciclos de vida dos mosquitos cujas larvas serão visualizadas durante a realização dos experimentos. A Figura 3 a seguir exemplifica o ciclo de vida do Aedes aegypti, uma das espécies de mosquitos transmissores de doenças mais conhecidas, e comumente encontrada em criadouros naturais ou artificiais, e coletada nas armadilhas.

Orientações

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Figura 3. O mosquito Aedes aegypti passa por quatro estágios em sua vida: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. O tempo para o ovo se tornar adulto depende das condições do ambiente, como temperatura e disponibilidade de recursos. O ciclo de vida pode se completar de quatro dias até mais de um mês, dependendo das condições ambientais. A maturação tipicamente ocorre por volta de 8 a 12 dias em latitudes medianas. (Burck, 2019) - Além da Picada

As armadilhas de oviposição, ou ovitrampas, simulam ambientes ideais para a deposição de ovos de mosquitos, para possibilitar a coleta e identificação de larvas de mosquitos que potencialmente transmitem doenças aos humanos. A utilização de ovitrampas auxilia a visualizar e compreender as fases dos ciclos de vida de mosquitos, e permite a elaboração de pesquisas para entender melhor a ecologia dos mosquitos, e a transmissão de doenças. Os materiais de apoio a seguir auxiliarão na execução da atividade: o Guia “armadilha de mosquito + fio condutor” e o  vídeo trazem instruções para a construção dessas armadilhas, enquanto o “Protocolo de larva de mosquito” para ser usado no desenvolvimento das atividades.

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A armadilha deverá ser previamente preparada pelo professor ou professora encarregada da atividade. A montagem prévia é importante para que os alunos possam visualizar a armadilha completa. Posteriormente, a armadilha montada pode ser apresentada aos alunos, para que com seu auxílio cada grupo de estudantes possa realizar a montagem de sua própria armadilha. Idealmente, cada grupo deve montar sua própria armadilha, para que elas possam ser utilizadas em experimentos elaborados pelos estudantes para responder às suas indagações ou a perguntas científicas elaboradas por eles.

 

No momento da montagem das armadilhas, é importante enfatizar as medidas de segurança envolvidas no processo e no monitoramento dos experimentos, para que as armadilhas não se tornem possíveis focos de proliferação de mosquitos, representando riscos aos estudantes e ao entorno onde forem instaladas.

Assim como no plano de aula sobre descarte de resíduos, nesta atividade quando for registrar as observações pelo aplicativo GLOBE Observer Mosquito Habitat Mapper, o ideal é que cada grupo de alunos tenha um celular com acesso à internet para poder fotografar a armadilha e enviar os dados para o aplicativo online. Porém, sabemos que isso não é possível na maioria das escolas. Sendo assim, o registro pode ser feito em um celular que tenha o aplicativo instalado, mesmo em modo offline, e os dados podem ser armazenados e enviados quando o celular estiver com acesso à internet. O próprio celular do professor, ou de algum aluno que possa disponibilizar, pode ser utilizado nessa tarefa. O grupo deve previamente acordar em como será a utilização do(s) aparelho(s) para não ocasionar conflitos.

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Ao contrário do plano de aula anterior, neste plano de aula é interessante que os próprios estudantes que participam da atividade exponham suas indagações, e proponham perguntas que possam ser investigadas utilizando armadilhas. Por isso, é fundamental que a atividade seja realizada primeiramente na escola, para garantir sua compreensão e acompanhamento adequado por parte de professores e estudantes. As ovitrampas podem, dessa forma, ser espalhadas pelas diversas áreas da escola, seguindo um protocolo experimental desenvolvido pelos estudantes com auxílio do professor.

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O professor pode utilizar algumas perguntas para nortear a discussão sobre a influência das condições ambientais na ocorrência de mosquitos na escola, como por exemplo:

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“Que fatores influenciarão o número de larvas que coletaremos em cada armadilha?”

“Onde vocês acham que haverá maior número de larvas nas armadilhas? Por que?”

“Como acham que devemos distribuir as armadilhas na escola?”

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A partir desse debate inicial com os alunos, os estudantes deverão ser capazes de indagar sobre algumas questões, como por exemplo quais seriam as condições ambientais que levam a uma maior ocorrência de mosquitos, ou como devem dispor as armadilhas na escola para investigá-lo. O professor pode também, nesse momento, realizar uma saída de campo pela escola para identificar os melhores locais para colocar as armadilhas, elaborar perguntas e hipóteses. O guia “Armadilha de mosquito + fio condutor” pode ser utilizado para apoiar o processo e a discussão.

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Após essa conversa, é importante que alguns pontos fiquem definidos com os estudantes, para possibilitar a realização do experimento na escola. Principalmente, é importante definir qual pergunta de investigação que os alunos querem responder (pergunta de pesquisa), o que acham que encontrarão (hipótese), e como farão a coleta de dados para respondê-la (métodos). A hipótese deve ser testável através da utilização da metodologia proposta. Em relação aos métodos, deve ser definido 1) onde serão colocadas as armadilhas (ex:lugares escuros, claros, altos, baixos); 2) como serão realizadas as observações; 3) que dados devem ser coletados. Caso esses pontos não possam ser esclarecidos durante a discussão, o professor pode definir a metodologia.

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Algumas perguntas de pesquisa que podem ser trabalhadas são:

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Armadilhas colocadas em locais mais escuros apresentarão mais larvas que armadilhas colocadas em locais mais claros?

Que alimento atrai mais os mosquitos?

A presença de criadouros artificiais no entorno afeta o número de larvas encontradas nas armadilhas?

Distintas espécies de mosquitos possuem distintas preferências de ambientes para oviposição?

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Exemplos de experimentos realizados podem ser encontrados aqui:

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PROJETO  WORKSHOPS COMBATE AÌ€S 3DS INES MAUAD.pdf

https://drive.google.com/file/d/1uUIZVWm02Yfp6w_BD8Gkh_GrHTxQL3N4/view?usp=sharing

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ATENÇÂO: Os alunos devem ser instruídos que as armadilhas, após instaladas, não devem ser retiradas do local de coleta de dados até o fim do experimento. Ainda, é importante que do início ao fim do experimento elas sejam manipuladas o mínimo possível, de preferência apenas para registrar a presença de larvas de mosquitos, ou outras fases de seus ciclos de vida. Nesse sentido, para estimular o interesse e responsabilidade dos alunos, o professor pode propor que as armadilhas sejam “etiquetadas”, como exemplificado a seguir:

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etiquet.png

Durante a atividade deverá ser realizada a observação periódica das armadilhas, de dois em dois dias até completar 2 semanas, ou 14 dias. Nesse período, idealmente os alunos poderão observar todas as fases dos ciclos de vida dos mosquitos presentes no local de coleta. O período de observação pode ser um pouco mais curto, porém preferencialmente superior a 10 dias. O intervalo entre observações também pode variar, porém é importante que os alunos consigam verificar suas armadilhas pelo menos a cada dois dias.

Durante esse período os alunos observarão o ciclo de vida dos mosquitos e deverão realizar registros com o aplicativo GLOBE - Mosquito Habitat Mapper, além de anotarem outros dados que considerem interessantes, como suas percepções sobre quais armadilhas apresentaram maior quantidade de larvas, e informações sobre os locais onde isso ocorreu.

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Lembre-se de anotar o “dado zero'' de cada fase do ciclo de vida dos mosquitos. Esse dado corresponde à data na qual o estágio de desenvolvimento do mosquito. Além disso, essa informação é útil para o controle de mosquitos, uma vez que indica quando os mosquitos adultos começaram a aparecer na sua escola e entorno, e oferece um indicativo da duração dos ciclos de vida dos possíveis vetores.

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Para auxiliar na identificação do “dado zero” de cada fase do ciclo de vida dos mosquitos, o professor pode usar a tabela a seguir, que deve ser preenchida por grupo:

tabeladadozero.png

Os registros das observações dos alunos podem ser feitos utilizando o aplicativo Globe Observer, ferramenta Mosquito Habitat Mapper. O professor pode estabelecer com os alunos quando os dados serão registrados no aplicativo. Sugere-se a realização do registro nos dias referentes aos “dados zero” de cada estágio do ciclo de vida dos insetos, conforme tabela acima, e ao fim do experimento.

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Em relação à utilização do aplicativo Globe Observer, é interessante que os alunos possam realizar a identificação das larvas de mosquitos, para que possam mais facilmente responder às suas perguntas de pesquisa em relação às ocorrências de distintos gêneros de mosquitos vetores no local de coleta. Por essa razão, uma alternativa é finalizar o experimento com as armadilhas enquanto ainda podem ser observadas diversas larvas nas armadilhas. A tabela ao fim dessa atividade pode auxiliar no registro dos dados pelos alunos. Pode ser impressa e distribuída nos grupos. O ideal é que cada armadilha seja acompanhada utilizando uma tabela como essa. Consulte as páginas 33 e 34 do Protocolo Mosquito - Hidrosfera para auxílio na identificação das larvas. Anotem os resultados observados, para que posteriormente os alunos possam montar gráficos ou tabelas com os resultados obtidos.

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Lembre-se de pedir aos alunos que recolham e levem as armadilhas à sala de aula ao final do experimento, para realizar as últimas observações e discutir os resultados.

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Após a atividade, o professor ou professora deve reunir os estudantes em sala de aula ou outro espaço para discutir os resultados da coleta. Aqui os estudantes poderão identificar se o que observaram durante a atividade condiz com o que esperavam (premissas). Algumas perguntas utilizadas anteriormente podem apoiar a discussão:

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“Que fatores influenciaram o número de larvas que coletamos em cada armadilha?”

“Onde vocês acham que haverá maior número de larvas nas armadilhas? Por que?”

“Como acham que devemos distribuir as armadilhas na escola?”

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Essas perguntas devem servir para estimular os alunos a pensar nas fases de Ação e Reflexão do Ciclo de Indagações. Em Ação, visualizam os resultados em tabelas ou gráficos, e em Reflexão, pensam em novas perguntas, novos locais e metodologias que podem ser explorados, e novos ciclos de pesquisa ou indagações.

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Os resultados podem ser apresentados em feiras de Ciências da escola, e trabalhados por estudantes de diversos anos do Ensino Fundamental II. Além disso, os estudantes podem construir apresentações para mostrar seus resultados, como pôsteres que podem ser trabalhados na aula de Ciências, e/ou na aula de Português. O professor ou professora de Matemática também pode auxiliar os alunos a visualizar os resultados da atividade e pensar em formas de apresentá-los.

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Outros locais além da escola também podem ser trabalhados. A mesma atividade pode ser pensada no bairro, na região ao redor da escola, ou para que os estudantes realizem coletas em suas casas.

Na impossibilidade de utilizar a internet ou na ausência de dispositivos celulares para realizar a atividade, pode ser utilizada também uma Folha de coleta de dados  das larvas de mosquitos.

 

Passo a Passo

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  1. Leitura das orientações e repasse das instruções sobre a temática de estudo aos estudantes;

  2. Discutir com os alunos a importância de compreender os ciclos de vida e ecologia de mosquitos vetores de doenças que afetam os seres humanos;

  3. Enfatizar a importância da utilização de armadilhas para análise das populações de mosquitos;

  4. Repasse das instruções sobre a atividade, seu funcionamento, de acordo com as perguntas norteadoras iniciais propostas nas orientações;

  5. Montar uma armadilha de mosquito, com o auxílio dos materiais de consulta ofertados;

  6. Em sala de aula divida seus alunos em grupos de até 4 pessoas e oriente-os na montagem de armadilhas com base na sua (uma por grupo de preferência);

  7. Distribuição dos materiais por grupo e repasse de instruções;

  8. Antes de efetuar a saída, é preciso efetuar o teste do aplicativo GLOBE Observer com os alunos, utilizando a ferramenta Mosquito Habitat Mapper e explicar como será a utilização dele durante a atividade, no caso de que não exista um celular com o aplicativo instalado por grupo;

  9. Realize a saída de campo na própria escola para encontrar o local ideal para colocá-las;

  10. Periodicamente a cada 2 dias realiza visitas com seus alunos aos locais onde distribuíram as armadilhas e registre o que observarem através do aplicativo GLOBE – Mosquito Habitat Mapper. Utilizem também as tabelas presentes neste material para facilitar a coleta de dados;

  11. Analisar e discutir os resultados observados em sala de aula;

  12. A atividade pode ser finalizada no item 10, mas também pode incluir atividades posteriores, como apresentação dos resultados em um pequeno evento com uma feira de ciências, formulação de novas perguntas de pesquisa, realização da atividade em outros locais, entre outros.

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Referências: 

Burck, E. (2019). Beyond the Bite: GLOBE Mission Mosquito Disease Guide. Disponível em: <https://strategies.org/products/beyond-the-bite>. Acesso em: 25 de jul. de 2021.

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BOGER, Rebecca; LOW Russanne. Hydrosphere: Mosquito Protocol. The Globe Program, 2018. Disponível em: <https://www.globe.gov/>. Acesso em: 26 de jul. de 2021.

Arango N., M. E. Chaves y P. Feinsinger (2009). Principios y Práctica de la Enseñanza de Ecología en el Patio de la Escuela. Instituto de Ecología y Biodiversidad - Fundación Senda Darwin, Santiago, Chile. 136 p.  Disponível em: <http://www.difuciencia.cl/wp-content/uploads/2020/08/Ensenanza_de_la_ecologia_en_la_escuela.pdf>. Acesso em: 26 de jul de 2021.

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